R o n i n

Sou só um discípulo da vida,

Errante que não venera o erro;

Estando sempre de partida,

À espera do fatídico enterro.

Observando esse fio condutor,

Que se propaga inteiramente

Sob a densa apatia e na dor,

Lancinando a pessoa que sente.

E eu, não sendo nada relevante,

Mesmo sem qualquer asserção,

Redijo palavras ressonantes,

Esquivo da utopia e presunção.

Semelhante a um R o n i n,

Não possuo nenhum mestre.

Coexisto no princípio do fim,

Só mais um arbusto rupestre

T S Sevla
Enviado por T S Sevla em 05/09/2018
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