VERSO
VERSO.
Na madrugada,
Desperto dormindo acordado.
Aguardo a chegada,
Do verso convidado.
O tempo passa,
E o verso não vem.
O Poeta disfarça,
A inspiração que não tem.
Risca, amassa, rabisca,
O rascunho e joga fora.
O monte de lixo é pista,
De que o verso demora.
O Poeta teima em pensar,
O que a alma não sente.
A dúvida faz-me imaginar,
O momento em que o Poeta mente.
Sente na alma o verso preso,
Inquieto, ativo e vivo.
Sente que o seu desejo,
Ainda é vago e impreciso.
Milton Jorge da Silva
VERSO.
Na madrugada,
Desperto dormindo acordado.
Aguardo a chegada,
Do verso convidado.
O tempo passa,
E o verso não vem.
O Poeta disfarça,
A inspiração que não tem.
Risca, amassa, rabisca,
O rascunho e joga fora.
O monte de lixo é pista,
De que o verso demora.
O Poeta teima em pensar,
O que a alma não sente.
A dúvida faz-me imaginar,
O momento em que o Poeta mente.
Sente na alma o verso preso,
Inquieto, ativo e vivo.
Sente que o seu desejo,
Ainda é vago e impreciso.
Milton Jorge da Silva