QUEDA LIVRE

Chamo a mim a terra

Num grito duradouro

O sol marcado a ouro

O céu em tudo... e o som...

Puxo a dimensão a mim

Sinto esforço em ver

E penso partir meu olhos

No banal do verde e do dia

Eu sou um filho de Apolo

Que saiu de casa para rir

E perdeu o tino no vasto infinito

Eu sou um corpo em queda

Com uma meta de ser livre

E todo o tempo para morrer