Divisor de águas.

Quando todos os caminhos me levam a partir...

Quando tudo o que eu sinto é que não vivo mais aqui...

Não é nada pessoal. Na verdade, não é nada.

Acontece que eu não baixo minha cabeça.

Não me sinto intimidado, aconteça o que aconteça...

Grandes (pr)egos, coronéis e outros carrascos

Observam meu queixo no eixo.

Erguido e emoldurado: Louco pra sumir do mapa!

Escrever uma nova história!

Louco pela nova etapa. Alimentado a novas glórias...

Eu paro, me sento, reflito. Penso no porvir

E chego a conclusão de que eu não devo mais àqui.

E quando todos os caminhos me despertam a partir

Eu vou. E voo.

Vou morar em Porto Alegre...

Vou porque o meu sangue ferve.

Não é nada pessoal.

Na verdade, ao opressor, idiota colossal,

Que não pode me apagar, por mais que tente

Deixo o fogo de presente. E ele é tudo o que construí...

Com o passar das primaveras tu verás o que eu ergui...

Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 26/11/2018
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