Poeta Insano

Ah! busca infinita e sem cor

Sem afeto e desilusão

Tristeza amarga, sem propósito

Sai de mim! doce loucura

Sentimento obscuro, amargo no peito

Palavra, incógnita e perfeita

Somando o tempo com a razão

Crueldade e forma oblíqua

Verdades das veredas de infinitas verdades

Sou eu, um louco, sou eu a lamentar

Óh! beleza interna, que de mim não se afasta

Perdura para o sempre

Buscando a enigmática sensação

Da busca insensata

Que torna-me volúvel

Da minha própria insanidade.

Edson Fernandes Theodoro
Enviado por Edson Fernandes Theodoro em 13/09/2007
Código do texto: T651556
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