Doer também é arte

Escrevo para aliviar os olhos cansados

As mãos tristes

O pensamento decepcionado.

Escrevo para aliviar as tormentas de um coração que chora

De umas amarguras por aí afora

E que nem mesmo queria escrever.

As vezes falar faz doer

Mas que satisfação faz valer

A dor que nos faz escrever.

Encerro meus versos incertos

Com uma tristeza eufórica lá no teto

Me olhando como se de mim tivesse pena

E esse lamento ao certo

Me faz de mim tão menina

E tão mulher profética

Eis a liberdade dos meus versos

Eis ao vento minhas verdades

Não esqueças que tua arte faz doer em mim metades...

E parte de mim se vai por ti inteira.

May_
Enviado por May_ em 11/12/2018
Código do texto: T6523984
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