Lua de Costas

E na cobiça dos outros

Ela perdeu o que lhe pertencia;

Na inveja deles também perdeu algo muito importante.

Mal sabe ela, que é a deusa das águas,

Um anjo perdido.

E que toda vez que entristece,

o céu chora.

Agora, só de olhar-se para seus olhos,

Vê-se o vazio, o oco, o nada que ela está.

Ela, o molde da noite vazia,

Cansou de apenas vagar,

De apenas sonhar

E de cansaço passou a ser gélida.

Perdeu seu lugar no trono dos céus e caiu a terra,

Em um trono de gelo, A Rainha do gelo.

Frágil como gelo e fria como tal.

Sempre tão só, sempre tão frio.

Ela, a lua e mais ninguém.

Que mais parece uma conversa eterna,

tão eterna quanto a chuva.

No seu coração bombeiam-se as velhas mágoas,

Ao invés de sangue.

Um coração perdido meio a música de fundo, chamada solidão,

Na qual os grilos da noite chuvosa servem de “back vocal”.

E em um banquete tão romântico,

Tão especial,

Velas não poderiam faltar.

-E quem disse que ela esqueceu-se?!-

Ela apenas colocou as estrelas de seu olhar seco e vago,

Mas que mesmo assim,

Não deixaram de ter luz.

Marcela

14 de julho de 2007

Quinta feira

**Do Autor***

Nossa, não sabem como estou feliz.

Mesmo com pouco textos, tantas leituras , comentários e e-mails.

Sim, confesso que fiquei surpresa, isso porque não imaginei que acabessem gostando do que escrevo.E por fim, isso me deixou tão feliz!

A todos aqueles que lêm, comentam, me mandam e-mails e que ouvem as músicas, meu mais sincero e harmonioso obrigada.

Vocês conseguiram dar a esta louca que aqui escreve um sorrizo sincero.

Muito obrigada

**

Marcela Ribeiro
Enviado por Marcela Ribeiro em 15/09/2007
Código do texto: T654179
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