À vida.

Penso muito em não pensar em nada

Tenho dúvidas amargas em relação à vida

Não tenho medo das minhas metas traçadas

mas penso longe a longa investida

Provas de amizade não são inválidas

Não quero beijo nem abraços desmedidos

Vejo o olho e, do coração, sinto batidas

E dou um ânimo ao amor arrefecido

Força e fraqueza se tornam relativos

Quando não se tem mais interesse em vencer

E peço ao Eterno o dom de entender

Crise, choro, cerimônia, que nada

Quero olhar pra frente e ver que sou capaz

E ao olhar pra trás me orgulhar de tal jornada

Marcelo Viana
Enviado por Marcelo Viana em 21/09/2007
Reeditado em 16/10/2007
Código do texto: T662805