À vida.
Penso muito em não pensar em nada
Tenho dúvidas amargas em relação à vida
Não tenho medo das minhas metas traçadas
mas penso longe a longa investida
Provas de amizade não são inválidas
Não quero beijo nem abraços desmedidos
Vejo o olho e, do coração, sinto batidas
E dou um ânimo ao amor arrefecido
Força e fraqueza se tornam relativos
Quando não se tem mais interesse em vencer
E peço ao Eterno o dom de entender
Crise, choro, cerimônia, que nada
Quero olhar pra frente e ver que sou capaz
E ao olhar pra trás me orgulhar de tal jornada