A que preço...

Um tão frio vão momento, feito eu pelos tantos,

percorreu me;

Uma miaria de certeza,

Que tudo terminaria em pranto.

E não coube o silêncio,

Fui rendido e pronto!

Sem saber pelos quantos estaria a findar.

Seja esse o jeito cego de imaginar

Como foi a beira do previsível deixar.

Talvez alguém lucre com as fadigas do meu ser.

Tão rico ficará, como eu, feito sensação, apreste do fim.

E me compre e me leve e me deixe.

Depreciado, nas veredas do tempo

Moribundo a reclamar, porque não conseguir realizar os meus sonhos.