Sombra e luz

Não! Tu não és sombra de ti mesmo

Muito menos sombreia outra pessoa.

Tu és astro que não anda a esmo

Cuja luz própria dos outros destoa.

Saia, então, dessa posição fetal

E, ao mundo, dê o indescritível prazer

De notar em ti o brilho universal

Da divina centelha que há em cada ser.

É necessário que te creias forte

Para, iluminando-te, a outros iluminar

E guiares em direção a correto norte

Aqueles que a ti vierem procurar.

Porém, os que não quiserem seguir

Deixa-os na própria e fria escuridão

Isso é o amor próprio que deves sentir

Para não caíres nas trevas da depressão.

Cícero – 23-06-19

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 23/06/2019
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