PORQUE FAÇO VERSOS

Não faço versos para agradar,

Faço versos para meu deleite;

Faço poemas para expressar,

Aquilo que meu coração sente.

Não faço versos por fazer,

Coloco ali, no branco papel,

Escrevo o que eu quero dizer,

Com doces palavras de mel.

Que gostem não me importa,

Que critiquem muito menos;

Quem acha uma poesia torta,

Não entende o que fazemos.

Não é feito para ser analisado,

É feito para ser lido, sentido.

Poesia não deve ser avaliada;

Muito menos ser estudada.

Deve-se ver a poesia feita,

Com os olhos do coração;

Qualquer poesia é perfeita,

Se apreciada com emoção.

Não existe nenhuma corrente,

Que defina os versos feitos,

Poeta exprime o que sente,

Cantando os seus momentos.

Versos com rima ou sem ela,

Isso não me importa deveras;

Qualquer poema é uma tela,

Com alegria de primavera.

Tendência disso ou daquilo,

Tudo se torna em fantasia,

Romantismo, parnasianismo,

Só sei que existe a poesia.

Qualquer avaliar poético,

É uma proposta sem noção,

Inventado por um acadêmico,

Que não tinha inspiração.

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 27/09/2007
Código do texto: T671584
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