A FORÇA DO NOVO

Que força é essa, o novo,

Que começa

Como um pequeno redemoinho

No chão de uma aldeia

Vira ventania, ganha norte, toma força,

Toma corpo,

Pulsa na veia

Não mais que de repente é febre,

É tempestade

Que tudo varre

Fogo que tudo incendeia!

Não adianta lutar

Vira pó, tudo que é antagônico

A lógica, as velhas construções,

O passado,

Lutar contra ela é vão

O chão se abre engolindo o antigo

O novo já preenche os campos,

Como vento, se esparrama,

Se semeia!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 17/08/2019
Reeditado em 27/06/2020
Código do texto: T6722248
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