SOLIDÃO*
Na solidão, me procuro, me acho, me refaço*.
Sozinho no escuro, no silencio da noite, os pensamentos voam.
Diante de mim, um universo a ser despertado e que se
encontra pronto para ser explorado.
Todas as coisas conspiram a meu favor, novas descobertas
poderão acontecer, norteando o meu caminho.
Os questionamentos que estavam adormecidos pela agitação
da modernidade, afloram implorando por respostas.
Respostas... são nos momentos de solidão que muitas vezes
elas surgem, como que, a aquietar nosso coração!
Ah!... é na solidão que busco rever os meus erros, ansiando
por uma maior quantidade de acertos.
É na solidão que o reflexo de minha imagem surge com
alto grau de nitidez e uma aparência quase real.
Nestes momentos, sou mais honesto comigo mesmo,
não tento maquiar os meus defeitos.
As vezes é preciso ficarmos a sós, deixando de lado toda a agitação.
Precisamos rever, reconsiderar, reconstruir,... redimensionar!
A auto-análise e a auto-crítica devem ser uma constante em nossa vida.
*Augusto Cury, no livro Os segredos do Pai-Nosso, 2006, p. 57.