Minha palavra, minha voz.

Eu sento e escrevo;

Escrevo a toda hora;

Deixo as palavras fluírem;

Da pena esferográfica saírem;

Tomarem forma;

Elas dizem o que quero;

O que anseio ou aspiro;

Dizem o que penso e sinto;

E às vezes o que elas querem;

Não importando quem as escreve;

Falam sobre amor;

Falam sobre política;

Falam para os outros;

Falam sobre a vida;

Falam ao meu amor;

Eu escrevo e elas falam;

Pois quando são lidas;

È minha voz que é ouvida;

Mesmo que voz escrita;

Se eu quiser a palavra GRITA.

Marco A Gaspar
Enviado por Marco A Gaspar em 02/10/2007
Reeditado em 26/10/2007
Código do texto: T677002
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