O trovador de ilusões
Antonio Feitosa dos Santos 

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Ouço o pranto da chuva lá fora,
O respingar nas folhas da amendoeira,
O silêncio do vento que não passa,
Um e outro barulho que não saí para ver.
Meu pensamento vagueia,
Nos recônditos da memória,
Nos dias, os que morreram, no amanhã, no agora.
Encontro você daqui e dali, mesmo sem querer.
Não é preciso dizer, não foi possível ir além.
O solo do coração é terra que não se manda,
No céu dos olhos, não há estrelas,
Assim mesmos os amantes hão de vê-las,
Tilintar no firmamento da emoção.
Tudo isso são coisas da imaginação,
A chuva que rega a rua lá fora,
Não é falha da memória,
Sensibilidade de quem espreita o silêncio,
Do guerreiro e vencedor,
Que não se prosterna sobre a terra,
Não faz, mas também não foge à guerra,
Odeia e ama nas trovas de um trovador.

Novembro 13/2014

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/11/2019 às 10h37 

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