IGNORÂNCIA

Na estreita estrada entre a ignorância e a maldade,

Vive o homem!

Este que se dispõe da liberdade, da racionalidade,

Mas também da crueldade

Tudo que tem, desde a vida, e tudo que é,

Da natureza vem

Pois o homem é a própria natureza

Feito de carne, feito de ossos, feito de pó

E feito de lama!

Evoluído, ser vivente, civilizado, fez da terra,

Seu próprio bem!

Vivendo em cima da “árvore” que o sustenta

E ao mesmo tempo, cortando sua própria raiz

Na ignorância, na sobrevivência,

Usando a razão sem razão

Mata, destrói, queima, desmata,

Dá o tiro no seu próprio pé

Inteligência pra que? Se já não serve mais!

Pois o dinheiro muito mais vale,

Do que o ar que se respira

Mente ociosa, que a cobiça aspira

Gente que morre aos milhões

Infectados pela ignorância da raça

Futuro já chegou, passado já passa e vira presente

Há muita conversa e pouca ação

E cada vez mais uma sensação,

Terra de humanos, vagando sozinha sem rumo,

Sem direção!

Luciano Becalete
Enviado por Luciano Becalete em 06/10/2007
Código do texto: T683786
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.