Pernoites

Abre a porta

Deixa a torta

Sai pela horta

Do mar de amor

Chora o passo

Fecha o compasso

Escreve o retalho

Da linha de tricô

Chora rindo

Espera o Moinho

Mudar o destino

Do verso que não passou

Colhe a poesia

De uma velha mesma rima

Que amanhece sem ter saída

Vem pra cá chora flor...