Poema Branco

Com a minha mão

Palavras soltas eu escrevi

Uma certa solidão

Em versos pálidos dissolvi

Sem ter a intenção

De emocionar ou fazer sorrir

Mas com pretensão

De pôr para fora o que sentir

Solto a imaginação

Da mente ao touch deixo fluir

Se vem inspiração

Todo sentimento vou traduzir

Ando sem direção

E por vezes esqueço onde ir

Confio na intuição

Para mostrar qual rota seguir

Dias sim, dias não

Pergunto qual fantasia vestir

Se é tudo ilusão

Umas máscaras devo despir

Trocando a rima,

Mantendo mesmas propostas

Se não me estima,

Pare de ler e vire suas costas

Com poder da ação

O meu destino reescrevi

Me sobra gratidão

Por tudo que tenho e vivi

Focar a atenção

Por mais que se tente resistir

Há tanta distração

Que é difícil não se confundir

Não precisa razão

Pra um poema branco existir

Não peço permissão,

Opiniões alheias não vão ferir

Afiei minha visão,

Posso optar relações a suprir

A tal da traição,

Armadilha que não posso cair

Se falta motivação

Lembro do porque não desistir

A determinação

É um músculo que devo nutrir

Ao que me anima,

Deduzo e aumento apostas

Não olho pra cima

Procurando pelas respostas

Gil Raider
Enviado por Gil Raider em 29/03/2020
Código do texto: T6900489
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