Como sempre...

Há coisas que a vida vem nos presentear

E nós não poderemos mais negar...

Já somos tão maduros, temos que aceitar...

Nós mesmos nos colocamos, neste lugar

E eu como sempre já tentei fugir...

E quase desabei quando não consegui...

No fim eu percebi o que era a prisão...

Era a culpa e o destino na contra mão...

Eram as lembranças e o coração...

Era o sonhar... e o desejar...

O medo e minha emoção.

Eu sempre vi o mundo inteiro a cantar...

E até cantei unido sem parar...

Ultimamente tenho tido tanto amor...

Para dar e receber... sem pensar....

E eu como sempre já tentei parar...

E quase desisti ao decidir falar...

E minhas mãos não param de tremer...

A vida é assim, uma loucura...

Um doce veneno, uma aventura...

E um chorar, um falar... palavras vãs a se espalhar...