Paranóia
Sua pior versão, é aquela que você para diante do espelho
E encara com firmeza, um olhar seco, as vezes tem medo
Ou simplesmente se acostuma a ver o que te fere
Você mesmo, em sincronia com a sua estupidez...
Passamos nossas vidas ditando regras
Que gritamos na avenida...
‘foram feitas para serem quebradas’
Quando na verdade nossas correntes não conseguimos quebrar.
É fácil ser forte diante de tolos
E ser fraco diante de nossos monstros
Mostrar vitória ao longe, quando nem da guerra fomos
Resgatados com vida, sempre será fácil julgar os erros de outros
Mas nunca admitir...
Que sorrimos na rua, pra agradar plateia...
Que damos conselhos, que talvez, ou nunca servirá para nós.
Saramos feridas alheias
Enquanto deixamos que terceiros meta o dedo nas nossas
Esse mundo, é uma contradição de um universo paranoico.