SONHO DE MOÇA

Trago solidão no meu caminho de amor

Choro saudades na minha vida de flor

Sou meiga e formosa, frágil criança

Sem passado e patética, não sonho lembranças

Quem quiser meu coração desfrutar

Deve ter a alma de um bravo

As mãos de cavalheiro e o corpo de um escravo

Se fingir de prisioneiro pra eu pensar que me traz o amor

Tenho tantos impulsos: morrer, matar, mentir

Só não tenho quem me faça querer voltar a sorrir

Pois meus seios vertem o leite da bondade

Minha maldade é passatempo, diversão

Só trairia um amor de lealdade

Apenas se não simpatize com ele o meu coração

Sou forte na doçura que me fez mulher

Sou templo de desejos sem um fervoroso devoto

Sou flor cheirosa que ninguém veio colher

Sou espelho sem reflexo esperando um belo rosto

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 21/05/2020
Código do texto: T6954140
Classificação de conteúdo: seguro