O gosto pelo fim
Amor em silêncio
Calmo e pleno
Gosto pelo frio
Quieto e vazio
Toma minha alma
Deflora, vira carcaça
Teme a mim, enfim
O gosto pelo fim
Ódio bradado
No brado do arraso
Daquele que se foi
E em mim abortou
Naquilo que outrora
Tornara-se vísceras agora
A calma restou
O silêncio ficou
Assim em mim
Parou, olhou, contestou
Nos olhos daquele que vi
Que como um tolo ri
Em devaneio, em desespero
Assim, apenas reverenciou