O gosto pelo fim

Amor em silêncio

Calmo e pleno

Gosto pelo frio

Quieto e vazio

Toma minha alma

Deflora, vira carcaça

Teme a mim, enfim

O gosto pelo fim

Ódio bradado

No brado do arraso

Daquele que se foi

E em mim abortou

Naquilo que outrora

Tornara-se vísceras agora

A calma restou

O silêncio ficou

Assim em mim

Parou, olhou, contestou

Nos olhos daquele que vi

Que como um tolo ri

Em devaneio, em desespero

Assim, apenas reverenciou

JulianaRosa
Enviado por JulianaRosa em 27/05/2020
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