Um Sopro

Eu sou um turbilhão de pensamentos

Em meio ao silêncio dessa minha solidão

A mente que vaga entre passado e presente

Um salto no futuro eloquente.

O corpo que acalenta o coração decadente

Anseio por lembranças inexistentes

O sopro fugaz na alma, balança como o vento

Eterno eu, vivo, em sofrimento.

Simplório, trançando destinos

Rio de lágrimas, deságua aurora

Espírito incandescente, sucumbe ao frio

Gélida e extasiante compreensão.

L. M. Span