À TERRA-MÃE, QUE JÁ TANTO DEVEMOS

À TERRA-MÃE, QUE JÁ TANTO DEVEMOS

Falta-me o conhecimento e arte

Pra em canto, doar meu agradecimento.

A Deus-Pai, plo que me toca em parte,

Quanto à beleza e encantamento.

Foi o mais belo e maravilhoso “lar”

Pra viver em Paz, Amor e Fraternidade

Não soubemos “dele” tratar, nem respeitar…

Por negligência e insensibilidade.

Amo a Terra que me viu nascer e crescer

Para em liberdade sonhar e Amar.

Poder o Sol, a Lua e as Estrelas ver.

Tanto em Terra, como velejando no Mar.

Os “Homens” têm problemas para resolver.

Que são graves e de difícil resolução.

Valores demográficos têm de decrescer

Pra Fome, Guerras e Doenças não ser reação…

Capturas das espécies em mares e cursos

Impede a Natureza de se regenerar.

A destruição da Fauna, Flora e recursos,

Não permite que tal “vida” vá continuar.

A “Terra” como “Ser” poderá fenecer.

Se ganância cegar os “homens” a atuar,

Na inconsciência desse insano proceder.

Ao querer só usufruir e gastar, sem pensar...

Assim podem ainda surgir piores tempos

De pandemias e doenças que vão eclodir.

Haverão mais mortandades e maus tempos,

“Castigos” que os homens têm de assumir.

Muitos “Homens” continuam a acreditar

Que um dia poderão viver noutro paraíso…

Foguetões talvez ainda possam lá chegar…??

Prós passageiros, mais sorte será preciso

Faro, 24 Julho 2020

Gualberto Marques

Gualberto Marques
Enviado por Gualberto Marques em 23/07/2020
Código do texto: T7014782
Classificação de conteúdo: seguro