(“Esperas Nossas de Cada Dia”

“...As esperas sempre são compensadas.

Mesmo que não na dinâmica esperada, mas no tempo certo.

Seja ela (A Espera) num deserto de incertezas ou na imensidão do mar sem luar.

A esperas são intervalos para reflexão e o exercício de esperar sozinho.

Mesmo existindo Esperas e ESPERAS, podem passar a impressão de durarem eras, mesmo que sejam apenas segundos.

Até sendo um átimo de pó na ampulheta, a espera se torna grande, corpulenta.

Um teste do viver, para saber se você aguenta e entende.

Que o viver sem esperas não faz sentido, mas esperar sem agir é o vegetar na existência.

Não devemos nos sentir acomodados pela necessidade da espera existir,

Nem sermos modestos!

A espera necessita de complementos, intenções e gestos...”

(“Esperas Nossas de Cada Dia”, by Carlos Ventura)