Paz solta

Silencio ao extremo

Confunde o gueto

Que acelera meu jeito

Orquestra meu sonho

Nostalgia os sentidos.

Sem razão, aceito

Sem noção, sofro

E sinto que o fracasso

É o soneto diário

O troféu dos tropeços

A fatia do bolo

Que mastiguei seco

Ao pular o destino

E esticar o celeiro

Enquanto era menino

Em busca da paz,

Mas a paz não tem busca

A paz está aqui

Ali, quem sabe

No meu coração

Ou no seu peito

Pulsando a letra

Que transforma amor

Em mera canção.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 21/10/2007
Código do texto: T703981
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