Meditabundo

Quando tudo parecia diferente

Eu era mais uma

Quando tudo parecia maior

Eu era apenas uma criatura

Quando tudo crescia

Eu continuava a mesma

Tantas mudanças, tantas transformações

Que fazem do meu mundo ainda o mesmo

Ou um tanto menor, quem sabe?

Minhas idéias mudam conforme o relógio

Meus conceitos permanecem junto ao passado

E mesmo assim me pergunto “quem eu sou?”

Seria eu uma intelectual?

Ou quem sabe mais uma normal?

Prefiro acreditar que sou um jogo de palavras

Com pontos, virgulas, interrogações e exclamações

E por que não aquela personagem das histórias que você tanto lê?

Das milhares de alternativas prefiro a incógnita

E a beleza da incerteza do que sou.

Evelyn Varella
Enviado por Evelyn Varella em 22/10/2007
Código do texto: T704243
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