A VOZ QUE SE QUER LIBERTAR!
Para quê continuar a me esconder
Se por mais que eu tente ignorar
A minha boca quer responder
Estou ardendo por dentro
E isto está me doer
A minha voz quer se libertar
Sei que isso pode me custar a vida
Mas eu quero e vou protestar
Este é o tempo de parar de escovar
E falar às verdades na cara
Sou pobre mas sei que tenho muita garra
E não há nenhuma força de intervenção
Ou jato de água que me para
Eu vou seguir o meu rumo
E procurar a melhor forma de morrer
Vou lutar a todo custo
Mesmo sabendo que se for atacado
Ninguém me vai socorrer
Não vou mais formar bicha
Para vender a minha honra e dignidade
Renego a vossa corrupta riqueza
E prefiro a minha nobre pobreza
Por favor, eu suplico!
Parem de tratar o povo como capim
Seus insaciáveis cabritos
A única coisa que queremos é paz e tranquilidade
E vocês nos servem conflitos!