Pra não dizer que não falei de Amor
Em cada traço, vírgula
e reticências
o(a) outro(a) existe,
Em cada verso, a verve
pulsa
aos verbos tolos,
Em cada combinação
possível
lá está seu nome
Entre-linhas,
Em cada negação
dorida
a inegável verdade
revelando medo
da perda
Em cada palavra doce
uma golada
de vontades...
E o vermelho rubro pulsante
quase para, quase colapsa
quando sente a mutualidade.