PRAZER

Meu corpo despido e calado;

Sugando prazer na madrugada;

Estranho sabor, esta arte de amar;

O corpo que pulsa e grita;

Coração que fala e palpita; enlouquecer;

Entregas, loucura não tem limites;

Compreender, parece espinhos

Maquiado, vestido e calçado;

Enganado o mesmo caminho;

Alguém, ninguém, enganado também;

Não quero, e não faço o seu tipo de jogo;

Ganhando partidas me fazendo enganar;

Nunca é tarde, vou reaprender;

Que a vida se joga na sorte;

vou vencer!

Teremos esperadas respostas;

O mal que entorta, não ganha do bem!

Nada somos, não somos ninguém!

Jurei em favor do melhor;

Deixarei exalar o pior!

Valverde Laércio
Enviado por Valverde Laércio em 22/10/2020
Reeditado em 22/10/2020
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