FATALIDADE DE UM ANÔNIMO

Não sou o senhor dos mundos terrenos

Não tenho os prazeres que sonho sereno

Não satisfaço as vontades que trago calado

Não vejo o sentido neste mundo de enfado

Não sei se vou pro inferno ou terei outras chances

Não sei se Deus se tornou ateu num relance

Não sei se serei punido se abraçar a maldade

Já que ser bom é difícil, complicado. Requer muita seriedade

É mais fácil humilhar, enganar, esmagar

A cabeça de quem só quer uma oportunidade

Para a minha cabeça decepar e no lixo jogar

Queria dar um banho de vômito nesta sociedade

Que ri de mim, me despreza e humilha

Queria eu ser o senhor completo de mim e da minha trilha!

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 23/10/2020
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