VENENO

Alguém me tire desta prisão que sou eu

Pois sou grades, portas, ferro

Sou prisioneira condenada, culpada

Deste meu próprio inferno

Me iludo em falsas liberdades

Mas, sou a própria doença desta enfermidade

Imagino causas, provas, álibis

Suplico: me livre “oh pai do céu” desta desumanidade

Mas, não há fuga...

Engulo diariamente o veneno deste meu próprio cálice

Fernanda A. Fernandes

Fernanda A Fernandes
Enviado por Fernanda A Fernandes em 23/10/2020
Reeditado em 23/10/2020
Código do texto: T7094639
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