Visões
Entre a Mata e a selva
Longe é a espera
Pra quem espera
A certeza é incerta
Pra quem se cansa
Sabe que não mais aguenta
De tempos em tempos é uma tormenta
Chega o horizonte
Que brilha como corais
Distantes avisam
Que mais horizontes
Chegariam e anunciariam
A despedida do poder sobre a terra
Terra esta que padece da forma como está
Adoece das dores da vida
Cela e chama todos para sua partida
Partilha em comunhão de bens
Tudo que tens
E diz que não vem
Nem agora, nem nunca
Não adianta dizer que mudará ano que vem
Isso é bem categórico, não vem...
A mãe natureza,
O pai celestial,
Os filhos teus
Haverão de reinar
Neste lugar
Chamado de lar...
Batalhas que enfrentarão
Para o alvo então
Findar esta terra
Para a próxima geração