GRAVATA

Criada pra quê?

Sufocar e sujar no bufê?

Além do terno e do sapato apertado,

Mais essa peça do vestuário!

Quem tem de usar sabe,

Estilismo, elitismo, misticismo?

Que nada! Forca do dia a dia!

E a logística no “trono”?

Liberar-se na louça como arte!

Para além do paletó,

Lidar com a gravata...tenha dó!

Simples, duplo, triplo,

Windsor, oriental, shelby,

Haja criatividade!

Distinto, garboso, elegante?

Não passa de um tecido asfixiante!

Chega de passador atravessado,

De tempo perdido com nó!

A cartola e lenço já foram,

Adorno inútil, é a sua vez.

E o terno, meu próximo freguês!

Leandro Barreto Bortowski
Enviado por Leandro Barreto Bortowski em 07/11/2020
Código do texto: T7106405
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