Minúncias do desamor

O amor é tão longe.

O amar é tão perto.

E a alma, por onde anda

quando o que parece sabido

não passa de um grande deserto?

Do que habita a solidão dos dias,

vencidas as horas vazias,

na proximidade do espaço?

Do que se alimenta o pensamento,

distanciado de um sentimento

percorrido passo a passo?

Retrocesso que se adianta,

atraso que não releva.

O tempo, lá, acelerado

a tudo leva... leva... leva...

VASSALO
Enviado por VASSALO em 28/12/2020
Código do texto: T7145927
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