Sem controle

Sem controle

Aquele velho nó na garganta.

A queimação que alimenta as angústias.

Ah, como era tão jovem ao sentir isso pela primeira vez.

Criei tamanhas expectativas, mundos, ambientes inabitados.

Fui o deus, em meu Elo particular.

Pobre criatura sofrida,

Desejaste o que dificilmente poderia obter um dia.

São manhas, carências, vazios.

Coisas que a mim, deixaram encarar o meu EU amargo.

Amargurado, por ter tantos mundos e não dominar nenhum deles.

Voltei no tempo, tornei-me; dono das minhas vontades.

Oh, mero e insolente deusinho mel criado.

Elevaste a primeira pedra encontrada a sua frente.

A tua lágrima de dor, representava, as tuas perdas e inocência.

Homenzinho, pobre Homem.

De deus passou a ser homem e de homem morreu tentando ser deus de um Elo desligado.

Chanceler crivo

Chancelercrivo
Enviado por Chancelercrivo em 06/01/2021
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