Sem controle
Sem controle
Aquele velho nó na garganta.
A queimação que alimenta as angústias.
Ah, como era tão jovem ao sentir isso pela primeira vez.
Criei tamanhas expectativas, mundos, ambientes inabitados.
Fui o deus, em meu Elo particular.
Pobre criatura sofrida,
Desejaste o que dificilmente poderia obter um dia.
São manhas, carências, vazios.
Coisas que a mim, deixaram encarar o meu EU amargo.
Amargurado, por ter tantos mundos e não dominar nenhum deles.
Voltei no tempo, tornei-me; dono das minhas vontades.
Oh, mero e insolente deusinho mel criado.
Elevaste a primeira pedra encontrada a sua frente.
A tua lágrima de dor, representava, as tuas perdas e inocência.
Homenzinho, pobre Homem.
De deus passou a ser homem e de homem morreu tentando ser deus de um Elo desligado.
Chanceler crivo