De Nada

De manhã

Hoje, agora e não amanhã

Passa e vai embora

Como passos afora

Para que passe o mundo outrora

Caminha com passos de forma tardia

Arredia o passo com pressa para um dia

Chegar ao status de quem o notaria

E mostraria o mundo com esmero

Para quem não o contraria com palavras lhe dizendo ser sincero...

Sincero, como quem diz para despedaçar

Em tom para relaxar

Só que não faz muito para deslanchar

Sobre o outro que vem a chorar

Diante do que ouviu e não veio a calhar...

Porque ela lhe despertara paixão

Como quem desperta fogo de vulcão

E faz do misto de emoção, turbilhão

Para que de vontade passe a desejar um par, o seu par, para não dizer que essa vontade só passou de desilusão...

Mas quem sabe da desilusão

Nasça um bom coração

Que não se aproveita da vingança

Mas cria todo dia esperança

De que por essa andança

Há alguém que não critique, mas veja um pouco de charme e elegância...

E enquanto o sol nascer

Irá entardecer

Cairá o sol para chamar o anoitecer

Pois terá de acontecer

Aquilo que Deus escrever...

Não cabe pensar, o que será de nós...

Nem antes, agora ou após...

Dê vazão ao sentido

Dê sentido ao juízo

No mais que acrescentar como falha

A isso você não dê nada...

Fabrício Felix da Costa
Enviado por Fabrício Felix da Costa em 09/01/2021
Código do texto: T7155450
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