De Nada
De manhã
Hoje, agora e não amanhã
Passa e vai embora
Como passos afora
Para que passe o mundo outrora
Caminha com passos de forma tardia
Arredia o passo com pressa para um dia
Chegar ao status de quem o notaria
E mostraria o mundo com esmero
Para quem não o contraria com palavras lhe dizendo ser sincero...
Sincero, como quem diz para despedaçar
Em tom para relaxar
Só que não faz muito para deslanchar
Sobre o outro que vem a chorar
Diante do que ouviu e não veio a calhar...
Porque ela lhe despertara paixão
Como quem desperta fogo de vulcão
E faz do misto de emoção, turbilhão
Para que de vontade passe a desejar um par, o seu par, para não dizer que essa vontade só passou de desilusão...
Mas quem sabe da desilusão
Nasça um bom coração
Que não se aproveita da vingança
Mas cria todo dia esperança
De que por essa andança
Há alguém que não critique, mas veja um pouco de charme e elegância...
E enquanto o sol nascer
Irá entardecer
Cairá o sol para chamar o anoitecer
Pois terá de acontecer
Aquilo que Deus escrever...
Não cabe pensar, o que será de nós...
Nem antes, agora ou após...
Dê vazão ao sentido
Dê sentido ao juízo
No mais que acrescentar como falha
A isso você não dê nada...