A NOVIDADE DO BELO
Há dias que me acho belo, outros, feio
Há dias que o belo me é feio, e o inverso
Só a miséria nunca é bela, é sempre feia
Só as pessoas são belas e suas canções e versos
Mas há pessoas feias em suas almas cruéis
As crianças são sempre belas, não suas traquinagens
Os grandes só são belos quando bons reis
Belos também são bons em atos e mensagens
O feio tornado belo é o perfeito sublime!
As mãos do artista moldam com opiniões
O homem, a natureza, o feio, o crime
E a metáfora faz-se múltipla como as interpretações
Nem só de imagens e música vive o texto
Mas de ideias e mudanças num sentido novo de intertexto...