A NOVIDADE DO BELO

Há dias que me acho belo, outros, feio

Há dias que o belo me é feio, e o inverso

Só a miséria nunca é bela, é sempre feia

Só as pessoas são belas e suas canções e versos

Mas há pessoas feias em suas almas cruéis

As crianças são sempre belas, não suas traquinagens

Os grandes só são belos quando bons reis

Belos também são bons em atos e mensagens

O feio tornado belo é o perfeito sublime!

As mãos do artista moldam com opiniões

O homem, a natureza, o feio, o crime

E a metáfora faz-se múltipla como as interpretações

Nem só de imagens e música vive o texto

Mas de ideias e mudanças num sentido novo de intertexto...

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 18/01/2021
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