Variante

Desamei desta vida de poeta

Deste amor cruel

Nunca haveria de acreditar que alguém pudesse se submeter a tanto!

Viver de migalhas do amor alheio!

Um amor que questiona a própria  dignidade humana! 

Um amor medíocre!

Que se submete por quase nada!

Já não me  atenho às rimas

Tão pouco a poemas perfeitos!

Estou mais interessada em lavar a alma desta que vos escreve! 

Dá a ela o colorido da vida

Um brilho nos olhos

Quero que ela se ame

Mais do que qualquer outra pessoa!

Que ao dedilhar uma música sinta se como cerne!

E nunca coadjuvante,

Neste palco chamado vida!

Estou interessada 

que ela faça amor consigo mesma, 

Que se ame todos os dias 

E que verse sonetos de paixão

para si mesma!

Massueta
Enviado por Massueta em 16/02/2021
Código do texto: T7185408
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