Descanso

Ao deitar minha cabeça no travesseiro

Chego a pensar em tudo se passou nesse dia inteiro

Que vivido intensamente

E ainda foi muito do qual estive presente

Negando e confirmando

Passando e esperando

Por capítulos e capítulos

Histórias de achados e perdidos

Onde mais um dia que se foi

Desgastante e intolerante

Do modo como chega, de maneira desconcertante

Festeja e encerra a peleja

Coloca em pratos limpos

Separa a sujeira da alegria e deixam tudo que um dia serviu de martírio

Para trás, para apenas se recordar

Pois agora é a hora de pensar

Mas o melhor a se fazer antes de recarregar é somente descansar...

De todo esse dia, a mente, o corpo e o coração talvez um dia não mais aguentará de cada batida que surge

Da maneira como o cidadão vislumbre

Da vista da janela ou do reflexo do lustre...

Tudo servirá de retidão

Para não mais chorar um pobre coração

Mas um dia dirão a si que o que inicia, termina e o que se tem, agora tinha

E que ante qualquer batalha

Faz a liga, a jornada e avisa à manada que chegará

Levando consigo tudo de mais lindo

Levantando a poeira da parte da estrada que é a mais abandonada possível

Desejando consigo, melhoras de todos os níveis

Escolhendo um momento para recordar

Mas não se esqueça! Lembre-se que para recomeçar há o momento do pobre sonhador descansar...

Fabrício Felix da Costa
Enviado por Fabrício Felix da Costa em 20/02/2021
Código do texto: T7188619
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