Céu

Lembro-me do sol, majestoso expoente,

Pintando o horizonte com laranja ardente,

Mais poesia havia do que em um jardim de Delfínio,

E até mais que a pedra, posando no rio.

A luz dourada, em raios tão intensos,

Abraçava a paisagem, encantando os sentidos,

O céu se tingia de tons tão vibrantes,

Era um espetáculo digno dos amantes.

Naquele momento, o mundo se transformava,

Em um quadro vivo, onde a alma navegava,

As palavras ganhavam vida e emoção,

Como versos dançando em perfeita união.

O sol e o horizonte, em cumplicidade,

Criavam um cenário de pura felicidade,

E na memória guardo esse instante sublime,

Um tesouro eterno, que jamais se apaga ou reprime.

Que essa lembrança, como um chamado,

Inspire outros corações, seja lembrada,

Que a poesia floresça como um jardim encantado,

E que a beleza do mundo seja sempre celebrada.