Frio como Pedra!

A vida desolada que me cerca

É cheia de dores e prantos

No tempo que o mundo esquece o preço da vida

Eu vejo as crianças orando na igreja

E as pessoas lhe dando as costas

Onde ira terminar essa guerra

Essas ruas já foram meu lar

Onde o fio da espada é a lei

É matar ou morrer

Frio como pedra

Sentimentos perdidos no tempo

Como um vento de primavera que se vai

Sobre as areias do tempo estão escritos

Os nomes dos inocentes, todas as mulheres e crianças.

Quando abrirmos os olhos será tarde de mais

Devíamos ter percebido antes

Como diziam as escrituras do tempo

Como será o dejavu final!

Frio como pedra

Amor e compaixão, sentimentos perdidos nos corações.

É o fim dos sonhos e esperanças

Frio como pedra

Assim esta meu coração

O sangue que mancha minhas mãos tinge minha alma

O futuro que o futuro me conta

Não é o destino que eles querem tomar

É a maldição de nossos devaneios

Pessoas perdidas por suas loucas vontades

Consciência sã e vazia, olhos abertos e embaçados.

Riqueza pobre de espírito, nobreza desonrada!

Frio como pedra

Assim esta a alma dos guerreiros

Que manchão suas mãos na batalha para proteger seus futuros

Frio como pedra!

Assim são os inimigos familiares que nos cercam

No frio do metal o medo os controla, o mal lhes possui!

Frio como pedra!

É matar ou morrer!

Esse é o fim do sonho!

Devíamos ter visto antes

As inscrições na parede

Agora é o dejavu final!

"essa é para o meu Rio de Janeiro" (Tiago André Brêta Izidoro)

Tiago André
Enviado por Tiago André em 07/11/2007
Código do texto: T727785