Frio como Pedra!
A vida desolada que me cerca
É cheia de dores e prantos
No tempo que o mundo esquece o preço da vida
Eu vejo as crianças orando na igreja
E as pessoas lhe dando as costas
Onde ira terminar essa guerra
Essas ruas já foram meu lar
Onde o fio da espada é a lei
É matar ou morrer
Frio como pedra
Sentimentos perdidos no tempo
Como um vento de primavera que se vai
Sobre as areias do tempo estão escritos
Os nomes dos inocentes, todas as mulheres e crianças.
Quando abrirmos os olhos será tarde de mais
Devíamos ter percebido antes
Como diziam as escrituras do tempo
Como será o dejavu final!
Frio como pedra
Amor e compaixão, sentimentos perdidos nos corações.
É o fim dos sonhos e esperanças
Frio como pedra
Assim esta meu coração
O sangue que mancha minhas mãos tinge minha alma
O futuro que o futuro me conta
Não é o destino que eles querem tomar
É a maldição de nossos devaneios
Pessoas perdidas por suas loucas vontades
Consciência sã e vazia, olhos abertos e embaçados.
Riqueza pobre de espírito, nobreza desonrada!
Frio como pedra
Assim esta a alma dos guerreiros
Que manchão suas mãos na batalha para proteger seus futuros
Frio como pedra!
Assim são os inimigos familiares que nos cercam
No frio do metal o medo os controla, o mal lhes possui!
Frio como pedra!
É matar ou morrer!
Esse é o fim do sonho!
Devíamos ter visto antes
As inscrições na parede
Agora é o dejavu final!
"essa é para o meu Rio de Janeiro" (Tiago André Brêta Izidoro)