BARQUINHOS DE PAPEL
(Poesia inspirada no soneto "Dias de Chuva"
da poetiza Iolandinha pinheiro)

Morreram na ilusão de alcançar um rio.
Brincadeira de crianças inocentes na chuva,
barquinhos de papel nas águas com imaginação,
barquinhos também crianças, ou não.
Barquinhos da infância querida, sem temor.
Cheios de amor e sonhos. Crianças com seus
barquinhos que partem sem despedida,
vão sem esperança, encharcados e sem vulto,
singrar os mares das almas dos inocentes.
Navegando sem rotas, a seguirem sem destino.
Almas de barquinhos de papel, doce fantasia,
querendo o futuro alcançar, sobremodo,
apenas barquinhos que se vão molhados.
Crianças, saltando o córrego, sem preocupação.
Não atentaram por causa da chuva,
que os barquinhos desapareceram, aos pedaços,
como almas de papel, fágeis, mas amorosas,
feitos por mãozinhas habilidosas, para distração.

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Grato amigo e poeta superior Jacó Filho.
Tua interação muito me eleva.

BARQUINHO DE PAPEL --- Poeta Jacó Filho
Qualquer papel que pegava,
Fazia o belo barquinho,
Lembro que Eu adorava,
Mesmo brincando sozinho.
Quando havia poça d'água,
Esquecia as minhas mágoas,
Pelo tempo que brincava.
Sempre com muito carinho,
Qualquer papel que pegava,
Fazia o belo barquinho...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... 
                  


                                                                 Barrett