Consciência Tranquila
Eu não tenho medo de cara feia
Nem de quebrar a cara
Nem de pisar na areia
Ou de voltar pra casa
Mas vou continuar tentando
E se quiseres sondar os meus planos
Verás que não há nada
De louco ou insano
Não tenho castelos de cartas marcadas
Leio o meu jornal e nunca sei de nada
Mas vou continuar cantando
Ou sair por aí gritando
Não te assustes se me veres
Num canto, louco e babando
Não mechas comigo
E não perdes nada
Sei do eu quero e preciso
Sei pegar na enxada
Se eu sair por aí sem rumo
E alguém me cumprimentar passando
Sei que poderei responder
“Vou bem e estou caminhando”
Vou dar-te um conselho meu camarada
Quem chega primeiro bebe água gelada
Ainda não acabou o meu tempo
Enquanto estou por aqui, estou atento
E se não agüentares o tranco
Então caro amigo
Eu lamento