Floresta da vida

Levei um sopro no rosto

O olhar do sul

Abriu-me sem pressa

Desaguou sonetos

Nos meus relances

Como uma fresta

Ouvi, refleti.

Rasguei meu peito

Em plena labareda

Desfiz sentimentos

Em palavras reservadas

E aconchegantes

Mero sonhador

Que viveu pouco,

Mas tem história de velho.

No alcance da paz

Vi-te sozinha

E resolvi encher-te

De esperança e força

Porque sou pensador

Sou homem

Sou amador das palavras

Sou cultivador das amizades

E seringueiro das florestas

Da vida.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 15/11/2007
Reeditado em 15/11/2007
Código do texto: T738436
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