Do novo, de novo

Assim como o Sol

(pode ser a lua e até a chuva)

vem e diz:

Olha aí o novo!

Seja assim também;

diga que o novo

é necessário

que o agora é de transformação

que a rotina até segue

mas com outras vontades

Renovar é coisa

que borboletas nos ensinam

muito bem

É quase que uma necessidade da vida

Se não é

que a avidez seja de todo...

É preciso novas estradas

nos pés

Novas montanhas nos olhos

É preciso novas águas para se nadar

Novo vento para se refrescar a pele

A necessidade de ser outro

a cada instante

sendo você mesmo

é boa

A mesmice cansa

o cotidiano,

se deixar,

não se refaz

A falta de inquietude

gosta do comodismo reacionário...

da prisão do não ser

Há paz em seguir

de outras maneiras...

Ter interesse

pelo o que ainda

nem se sabe,

no entanto,

pode receber

o nome de ânsia

mas também de anelo

de sonho...

A qualidade do ânimo

é que fará a diferença

caso contrário, vira ilusão

Dê a boa fantasia

aos dias vindouros

quebre o retrógrado

que corre em seu sangue

Se abra aos ensejos

o resultado até poderá

estar visível no espelho

Os pensamentos

alinhados as palavras

nos dão boas ações

Seja como um astro livre...

aproveite o universo

e seja feliz

com as próximas oportunidades

sendo cada dia

um Sol

(pode ser a lua e até a chuva)

mas seja mudança

escapando

do seu movimento orbital

26-12-2021

08h30min

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 26/12/2021
Código do texto: T7415238
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