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ENTRE FRAÇÕES DO INFINITO
Por Juliana S. Valis

 


O silêncio nos mede em frações do infinito,

Enquanto o vento declama versos de vida,

Tornando cada momento um jardim que se abriga

Na profunda estrada dessas flores na lida...


E por mais que o mundo nos atinja, sem calma,

Cada sonho transcende o reflexo da dor,

Irradiando esperança no cerne da alma,

Quando o tempo convida a reflitir o que for !


E, assim, é possível ultrassar fraquezas humanas,

No céu que perfaz a imensidão do futuro,

Além do véu da ilusão em latitudes tão planas,

 

No escarcéu que desfaz algum refúgio obscuro...

 


Mas, talvez, no vértice desses sentimentos sós,

O coração já não tenha tanto medo do escuro,

Com a paz que nos venha, nessa vida veloz,

 

Quando a luz sobrevoa a luz de um porto seguro.
 

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