Copo Descartável

No copo de plástico que repousa o meu café

É o mesmo que faz o poeta escrever

Mostrando como os problemas de viver

Tira-nos a vitória...Tira-nos a fé...

Tudo está descartável como este recipiente

O casar sem amor, o sexo apenas por prazer

Aqueçe por um momento ardente

Depois de coisa pouca faz-se esqueçer...

Os amigos, coisa antes inabalável

Nos dá as costas por motivos poucos

Prazer de estar junto virou fel!

E do fel, amargura deixa-nos loucos

A brancura do copo, mostrando pureza infantil

Suja-se com o café fino do ódio e da ingratidão

A honra virou dinheiro, resume-se tudo ao metal vil

E do mesmo surge as mazelas atuais, unindo tudo: corrupção!

Até a vida e a morte ao um copo se torna

Mata-se tudo pelo preço de tão pouco valor

A mão que apedreja, também é a que tira a forma

A forma do copo, a forma vida, a forma amor!