É fogo

Artefatos de madeira

Que compõem um ambiente

Queimam forte na lareira

Assim como queimam a gente

O fato que é concreto

É mais difícil de duvidar

Meu português, meu dialeto

Onde eu falo sem parar

Língua mátria, minha mãe

Venha me encher de verbos

Que meu ego não se arranhe

E por ele não fique cego

Gritos da alma ensurdecem

Estouram os meus ouvidos

Enquanto as daninhas crescem

Planto o meu jardim bonito.

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 25/11/2022
Reeditado em 25/11/2022
Código do texto: T7657486
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