O QUE O OLHAR VISLUMBRA

Furando o gelo nada mais há às margens do rio! Nem barco. Nem canoa. Nem navio.

Barro vermelho como o dia de alegria, poeira, vento e ventania, ar, aroma e magia, mãos separadas. Pés que caminham, que sempre caminham!

Imenso mar, ondas, peixinhos a nadar. Olhos e cores, bolinhas de sabão que se vão.

Por entre os dedos desliza a vida e deixa o sabor, a flor e o calor que renasce com o dia.

Pura pureza palpável, palatável, pétalas macias, meigas, metade, tudo turvo, vento, chuviscos. Riscos a correr. Ao encontro do ser escondido piscando, olhando Luzes mágicas. Sabor. Sereno. Remédio. veneno... que também cura. E o horizonte é a estrada que o olhar vislumbra.

Conça
Enviado por Conça em 28/11/2022
Código do texto: T7659777
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.